Homenagens
Festa de consagração e homenagem no Café Luso
A 3 de Janeiro de 1948 Festa de Consagração no Café Luso, é consagrado Rei do Fado, numa festa que foi organizada por Filipe Pinto. Deste evento ficou uma placa de mármore e a Comissão Organizadora entregou ao homenageado no decorrer da Festa o 'Livro de Oiro' (que está todo para consulta neste site, sendo cada nome um link) a assinalar a sua consagração, contendo centenas opiniões de apreço dos nomes mais representativos não só da Poesia Popular, como das Artes e das Letras. As opiniões contidas neste livro encontram-se disponíveis neste site devidamente catalogadas por ordem alfabética.
Este espectáculo contou com a participação de grandes intérpretes do fado, Amália Rodrigues, Berta Cardoso, Fernanda Baptista, Hermínia Silva, Lucília do Carmo, Carlos Ramos, Filipe Pinto e Júlio Proença, além da presença de muitos guitarristas, cançonetistas, artistas de teatro, artistas plásticos, jornalistas e personalidades de relevo da época.
Alfredo Marceneiro cantou fados de sua criação e este espectáculo ficou guardado na memória de todos aqueles que nele colaboraram e a ele assistiram.
A Madrugada do Fado no Teatro São Luís
No dia 25 de Maio de 1963 um grupo de personalidades constituíram a Comissão de Honra, com outro grupo que compôs a Comissão Executiva decidiram fazer uma Festa de Consagração e Despedida no Teatro São Luís a que deram o nome A Madrugada do Fado
O Jornalista José André o pai da ideia da festa, faz o prefácio do programa, Rogério Perez fez a EVOCAÇÃO, Frederico Valério a Musica e Guilherme Pereira da Rosa a Letra, fizeram o Fado que Fernanda Maria cantou em homenagem a Alfredo Marceneiro, com o titulo 'Este Nosso Fado', o Jornalista Félix Correia faz um artigo para o programa da Festa com o titulo 'Como conheci Alfredo Marceneiro', artigo que contem um pouco de História do Fado, citando nomes e lugares, para muitos desconhecidos. No final Lucília do Carmo entrega a Alfredo Marceneiro uma Placa que a Empresa do São Luís recorda a Homenagem.
Fernanda Maria canta o Fado de Tributo a
Marceneiro
A Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa
23 de Junho de 1980 Festa de Homenagem no Teatro São Luís. É-lhe entregue a Medalha de Ouro de Mérito da Cidade de Lisboa pelas mãos do então Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Engº Kruz Abecassis, que no seu discurso disse "Marceneiro é Lisboa"
"Cidadãos como este Lisboa tem-os no coração como expoentes da cultura popular, merecem a gratidão do povo com quem confunde os sentimentos mais puros" em referencia ao homenageado "é a expressão mais autentica do povo da cidade. A mais pura mensagem nasceu, viveu e cresceu no corpo e na alma deste homem. Por isso se justifica a homenagem máxima concedida pela edilidade. Fico orgulhoso por lhe dar esta medalha que fica num bom peito, num bom coração, numa boa alma."
Era noite de São João e talvez por isso o espectáculo terminou com a exibição da 'Marcha do Bairro Alto', bairro que a par de Alfama Alfredo Marceneiro mais frequentou, especialmente nos últimos 30 anos da sua vida, porque até lá sempre trabalhou na sua profissão de 'marceneiro'.
Comenda da Ordem do Infante Dom Henrique
No dia 10 de Junho de 1984, o então Presidente da República General Ramalho Eanes decide condecorá-lo a 'Titulo Póstumo' com a "Comenda da Ordem do Infante Dom Henrique".
Câmara Municipal de Lisboa dá o seu nome a uma rua do Bairro de Chelas
Câmara Municipal do Cadaval dá o seu nome ao largo onde se situa a Junta de Freguesia do Cadaval
Câmara Municipal de Oeiras dá o seu nome a uma rua em Vila Fria
A população do Bairro da Bica descerra uma placa evocativa de Alfredo Marceneiro
15 de Julho de 1989 A Associação dos Amigos do Bairro Alto, numa placa de mármore colocada na Adega Machado onde o considera o Expoente Máximo do Fado
1991 Centenário do nascimento de Alfredo Marceneiro Durante esse ano foram várias as homenagens que se encontram descritas pormenorizadamente no link Centenário.
1994 "Lisboa Capital Europeia da Cultura"
No dia da inauguração oficial de Lisboa 94 no programa "Parabéns" da RTP , são convidados Vítor Duarte e José Pracana para o homenagear cantando e relembrando a sua figura.
No Museu Nacional de Etnologia de Lisboa, é feita uma exposição subordinada ao tema "Fado, vozes e Sombras" onde é dado relevo a Alfredo Marceneiro através da apresentação ao público da Casa da Mariquinhas e do realce dado à sua obra no fado e no ofício. São também expostos alguns dos seus objectos pessoais, como o seu lenço característico.
No dia 9 de Junho de 1991 a 'Casa da Imprensa' ( tradicional organizadora da 'Grande Noite de Fado') homenageia Alfredo Marceneiro no ano do seu Centenário.
Tendo sido convidado a participar e para receber as homenagens em nome da família o neto Victor Duarte